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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

HÉCTOR SOMMARUGA

( Uruguai - México )

 

Nació en Montevideo, Uruguay. Es mexicano por naturalización.
Egresado del Conservatorio Universitario de Música de la Facultad de Humanidades y Ciencias de Uruguay.
Se radica en México desde 1984. Ha sido profesor en la Escuela Nacional de Música de la UNAM, el INBA (…) y de 1988 en delante de la Universidad Autónoma del Estado de México.

Director de la Revista ZonaAlta.

 

 

TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

LETRAS DEL DESAMOR. Selección de Poesia de Autores Contemporáneos.           Montevideo: Bianchi editores; Brasilia: Edições Pilar, s. d.   272 p.   ISBN 99574-663-82-2            
Ex. bibl. Antonio Miranda

Fantasmal

I

No importa la oscuridad,
sombras, penumbras, espesa niebla…
te veo, siempre estás
aunque no quiera,
por más que sueño y divago
creando imágenes de tantas otras,
de aquellas a las que palpé y gocé,
o las que simplemente amé furtivo.=,
silencioso, remoto, sideral;
las que fueron y son
pero tampoco están
por ellas, por mí, por todos.
Un relámpago que ilumina fugaz
antes del estruendo
también te ilumina fantasmal,
como creándote en tempestades,
tal como eres:
una tormenta incomprensible,
violenta, maliciosa e inmadura,
un alud de impertinencias
que naufragan desconsoladas
una y otra vez
en el rojo sofocante y visceral
de tu océano sin horizontes.
Una y otra vez
en la negrura ambiental de mis insomnios
estás y te quedas,
apareces, torturas, laceras
cada partícula de mi pobre sentido
tan imperfectamente humano,
sin escrúpulos,
con la constancia que tu amor carece,
como maldiciones y embrujos
funestos, dolorosos,
con la malicia que arroja
el brutal apagón de tu soledad.


II

 

Y por eso te siento
alucino, muero y existo
a pesar de mis pesadillas,
alientos de un pasado siniestro
tan remoto como presente,
indefinido y sarcástico
demoníaco y angelical,
turbio, espeso, lodoso;
me hundo,
pierdo el aliento
en tus arenas movedizas
que son y están cubriéndome.
Sim más, creo lo indescifrable
que es mi amor por ti y tu desamor,
ni siquiera locura,
universal,
viajando siglos luz
perdido en tus desdenes
apócrifos, abismales,
infinitamente galácticos
incomprensiblemente lejanos,
tan sarcásticos como infames
cual trucos de magia negra
sucia, maliciosamente oscura.



III

Te amo y lo siento
¡cuánto lo siento!
por fuera y dentro
carcomido, deshidratado,
chupado vampirescamente
en mi soledad única y informe
de esta Vía Láctea navegante
que succiona y empuja,
avanza y comprime
sin ton ni son
entre gélidos abismos siderales
embriagantes, que marean.
No te pierdo porque estás,
sí, aquí, en lo profundo
que también soy,
en el sentimiento que golpea
taladra, agujerea, lacera,
¡ay! me quejo para qué
si la solución es rendirme
y gozarte en subterfugios,
esos que dejas entrever
en apariciones siniestras,
de fantasmas y espectros tuyos,
tan de ti como mis tinieblas.

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução por ANTONIO MIRANDA

 

Fantasmagórica

I

Não importa a escuridão,
sombras, penumbras, espessa névoa…
eu te vejo, sempre estás
embora não queira,
por mais que sonho e divago
criando imagens de tantas outras,
daquelas que palpei e gozei,
ou as que simplesmente amei furtivo.=,
silencioso, remoto, sideral;
as que foram e são
mas tampouco estão
por elas, por mim, por todos.
Um relâmpago que ilumina fugaz
antes do estrondo
também te ilumina fantasmagoricamente,
como criando-te em tempestades,
tal como és:
uma tormenta incompreensível,
violenta, maliciosa e imatura,
um alaúde de impertinências
que naufragam desconsoladas
uma e outra vez
no rubro sufocante e visceral
de teu oceano sem horizontes.
Uma e outra vez
na negritude ambiental de meus insônios
estás e permaneces,
apareces, torturas, dilaceras
cada partícula de meu pobre sentido
tão imperfeitamente humano,
sem escrúpulos,
com a constância que teu amor carece,
como maldições e feitiços
funestos, dolorosos,
com a malícia que lança
o brutal apagão de tua solidão.

 

II

 

E por isso eu te sinto
alucino, morro e existo
apesar de meus pesadelos,
hálitos de um passado sinistro
tão remoto como presente,
indefinido e sarcástico
demoníaco e angelical,
sombrio, espesso, lamacento;
me afundo,
perco o fôlego
em tuas areias movediças
que são e estão cobrindo-me.
Sem mais, crio o indecifrável
que é meu amor por ti e o teu desamor,
minha sinistra loucura,
universal,
viajando séculos luz
perdido em teus desdéns
apócrifos, abismais,
infinitamente galácticos
incompreensivelmente distantes,
tão sarcásticos como infames
como truques de magia negra
suja, maliciosamente obscura.


III

Te amo, é o que sinto
como eu sinto!
por fora e por dentro
carcomido, desidratado,
chupado vampirescamente
em minha solidão única e sem forma
desta Via Láctea navegante
que suga e empurra,
avança y comprime
sem tom nem som
entre gélidos abismos siderais
embriagantes, que enjoam.
Não te perco porque estás,
sim, aqui, no profundo
que também eu sou,
no sentimento que golpeia
perfura, perfura, dilacera,
ai! me queixo para que
se a solução é render-me
e te gozar em subterfúgios,
esses que deixas entrever
em aparições sinistras,
de fantasmas e espectros teus,
tão teus com as minhas trevas.



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Página publicada em outubro de 2022


 

 

 
 
 
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